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Catalão tem unidades ligadas a investigado em esquema bilionário de combustíveis

Armando Hussein Ali Mourad, irmão de Mohamad Hussein Mourad, um dos principais alvos da megaoperação Carbono Oculto, administra uma ampla rede de postos de combustíveis em Goiás. Ele aparece como sócio ou gestor de pelo menos oito unidades no Entorno do Distrito Federal e de outras 20 em cidades goianas, incluindo Goiânia e Catalão.

A Operação Carbono Oculto

Realizada na última quinta-feira (28), a ação cumpriu cerca de 200 mandados de prisão, busca e apreensão contra 350 pessoas e empresas. O esquema bilionário de fraude e adulteração de combustíveis, comandado pelo PCC, funcionava em dez estados brasileiros.

Uso de familiares e empresas de fachada

A Polícia Federal afirma que Mohamad utilizava parentes para dar aparência de legalidade às atividades. Nesse contexto, Armando assumiu não apenas postos, mas também uma distribuidora em Goiás. Assim, as empresas serviam para lavagem de dinheiro e expansão dos negócios ilícitos.

Os estabelecimentos controlados por Armando são classificados como “bandeira branca”, ou seja, sem vínculo direto com grandes distribuidoras. Entre as marcas utilizadas estão Infinity e PPostos.

Principais unidades ligadas a Armando

  • PPostos Abadiânia (Abadiânia)

  • PPostos Alexânia (Alexânia)

  • Posto Infinity Alexânia (Alexânia)

  • Posto Infinity Goianésia (Goianésia)

  • Posto Infinity Luziânia (Luziânia)

  • Posto Futura Niquelândia (Niquelândia)

  • Posto Infinity Divisa (Santo Antônio do Descoberto)

  • Posto Santo Antônio (Santo Antônio do Descoberto)

  • Posto Dipoco (Catalão)

  • Posto Infinity (Catalão)

  • Posto Atlântico (Goiânia)

  • Posto Canaã (Goiânia)

  • Posto Parada 85 (Goiânia)

Além desses, há pelo menos 16 postos espalhados por Goiânia, Aparecida, Jataí, Rio Verde, Senador Canedo, Morrinhos e Terezópolis.

Esquema bilionário e fraude em combustíveis

De acordo com as investigações, o grupo criminoso importava nafta e diesel do exterior, revendia de forma fraudulenta e adulterava combustíveis com metanol, aumentando ilegalmente a margem de lucro.

Entre 2020 e 2024, a movimentação financeira atingiu cerca de R$ 52 bilhões, enquanto os impostos arrecadados permaneceram muito abaixo do esperado. Apenas uma fintech ligada ao grupo movimentou R$ 46 milhões.

Além disso, o dinheiro também financiava imóveis, fazendas, caminhões e usinas, em uma tentativa de disfarçar a origem criminosa dos recursos. Durante a operação, autoridades bloquearam R$ 7,6 bilhões em bens.

Atuação nacional e prejuízo tributário

Segundo a Receita Federal, o Ministério Público e a Polícia Federal, mais de mil postos de combustíveis estariam ligados ao esquema de lavagem e adulteração. A atuação se estendia a estados como São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Dessa forma, o caso mobilizou aproximadamente 1.400 agentes públicos. Além disso, a Receita Federal calcula que o grupo deixou de recolher R$ 8,67 bilhões em tributos federais.

Com informações do site Agência Brasil

Maria Eduarda Furtado
Maria Eduarda Furtado
Graduanda em Letras Português/Inglês pela UFCAT, editora e redatora da empresa Badiinho Publicidades e produtora de jornalismo da emissora de rádio Cultura 101.1 FM, em Catalão (GO).

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