8 de novembro de 2016

Grávidas sem atendimento no Materno Infantil

Escrito por: Redação/Pidim – Jornal O Catalão 

Foto: Reprodução

materno

Na semana passada houve muitas reclamações de mulheres grávidas que faziam seu tratamento Pré-Natal no Hospital materno Infantil devido o cancelamento das suas consultas agendadas. Segundo funcionários do Centro Integrado da Mulher cerca de 100 mulheres por semana faziam consultas do Pré-Natal naquele local.

De cinco ginecologistas, apenas dois continuam atendendo. A justificativa é que médicos pediram demissão do Materno Infantil depois que foi implantado o sistema de bater ponto, que segundo informação de funcionária era uma exigência do Ministério Público (MP).

A informação da Coordenadora é que os casos mais graves e as mulheres grávidas após a 36ª semana serão encaminhadas ao Centro Integrado da Mulher, o que contradiz a declaração abaixo de Eldiane Ferreira que estava grávida de 39 semanas e afirmou que não conseguiu agendar sua consulta.

 “Fui ao Materno Infantil e fui informada de que não iria haver mais pré-natal e quem não tem mais previsão… Uma consulta particular custa R$ 300 reais e tem que ser feitas todos os meses, fora exames”. – Suzane Ramos Fonseca, recepcionista, à espera de seu segundo filho, preocupada porque não pode pagar consultas particulares e os exames de sangue, ultrassom e outros comuns em época de gravidez.

A minha consulta estava marcada para o dia 7, mas a moça virou para mim e disse que eu não vou ter médico, não vou ter ultrassom que tem dois meses que eu não faço. “Aí a gente fica perdida sem saber o que faz, porque não tem como esperar”. – Rosana Soares, auxiliar de escritório, que deve ganhar o seu bebê em dezembro.

“Preocupa porque primeiro a minha gravidez sempre foi um pouquinho complicada, daí na hora da terceira consulta saber que não vou ter acompanhamento médico é preocupante né? Porque a gente tem que ter acompanhamento para saber como está nosso bebê. Para mim é preocupante demais”. – Diene Ferreira, vendedora, grávida de 21 semanas, que apesar de ter consulta agendada foi informada que dificilmente conseguirá atendimento.