9 de setembro de 2021

Goiás sai da zona amarela de risco após queda na ocupação de UTIs para covid

Goiás entrou para a zona verde no mapa de classificação da Fiocruz da taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 dos Estados. A melhora se deu em razão da queda da porcentagem de leitos de UTI ocupados no estado, que conforme a Fiocruz caiu de 62% na última semana para 52% nesta. Com isso, apenas Roraima e Rio de Janeiro se encontram nas zonas vermelha e amarela, com 82% e 66% de taxa, respectivamente.

No boletim divulgado hoje (9), a Fiocrux verificou ter havido uma queda nas taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS em praticamente todo o país. Goiás foi um dos estados que mais apresentou melhora, uma vez que já chegou a vigorar, junto com o Distrito Federal, como o único estado do país na zona vermelha – taxa de ocupação de leitos acima de 80% – em agosto deste ano.

Goiás também apresentou melhora em relação à última semana. Conforme o boletim anterior da Fiocruz, o estado ainda vigorava na zona amarela com uma taxa de ocupação de 62%. No entanto, esse número caiu para pouco mais de 50% no boletim atual. A reportagem do Mais Goiás verificou junto a dados da Secretaria de Saúde (SES) que 51% dos leitos de UTI do Estado para pacientes com Covid-19 estavam ocupados no início da noite desta quinta-feira.

Para especialistas, a queda na porcentagem de leitos de Covid-19 ocupados em Goiás é um reflexo do avanço da campanha de vacinação contra o coronavírus no estado. Até o momento, 6,3 milhões de doses já foram aplicadas – sendo 4,3 milhões na primeira dose e 2,2 milhões para a segunda dose ou dose única.

Em entrevista recente ao Mais Goiás, o médico infectologista Marcelo Daher afirmou já ter constatado uma queda no número de óbitos e internações pela Covid-19. Além disso, a aplicação da dose de reforço em idosos (ou terceira dose), que começou em Goiás no final de agosto deste ano, é um fator essencial de redução de contaminações e mortes. “A aplicação de dose de reforço é pra diminuir não só doença, mas diminuir mortalidade. já temos alguns dados mostrando que a proteção cai ao longo do tempo. A gente vacinando antecipadamente, teria uma proteção maior”, disse o médico.

Por: Ton Paulo/ Mais Goiás