Pelo menos cinco foragidos da Justiça de Goiás morreram em confrontos durante a Operação Contenção, realizada nesta terça-feira (28) contra integrantes do Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro. As mortes ocorreram em duas comunidades cariocas. A operação já soma mais de 120 óbitos, sendo considerada a intervenção mais letal da história no estado. Além dos suspeitos, dois policiais civis e dois militares também perderam a vida.
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Goianos entre os mortos
Dessa forma, entre os mortos está Marcos Vinícius da Silva Lima, de 27 anos, conhecido como “Rodinha”. Apontado como chefe do tráfico em Itaberaí, na região central de Goiás, ele se mudou para o Rio no final do ano passado.
Ademais, outro goiano identificado é Rafael Resende Pereira, de 30 anos, o “Panela”. Preso em Goiânia em 2017, ele havia sido acusado de matar o filho de um policial militar por causa de uma dívida de R$ 400. Ainda não há informações sobre quando ele deixou o estado.
Também foi morto Adan Pablo Alves de Oliveira, de 28 anos, o “Madruga”, condenado por homicídio em Trindade e com mandado de prisão em aberto. Ele vivia em um morro carioca sob proteção do Comando Vermelho.
Outro foragido goiano morto é Fernando Henrique dos Santos, o “Fernandinho”, de 29 anos. Mesmo escondido no Rio, ainda era considerado um dos principais líderes da facção em Goiás.
O quinto identificado é Eder Alves de Souza, o “Disquete”, de 37 anos, famoso por comandar um roubo em um hotel de Caldas Novas, em 2017. Imagens dos mortos já circulam em grupos de amigos, acompanhadas de mensagens de pesar.


Presença goiana nas favelas cariocas
De acordo com estimativas das polícias Civil e Militar de Goiás, cerca de 50 criminosos goianos com mandados de prisão abertos vivem hoje em favelas do Rio, protegidos pelo Comando Vermelho. Entre eles, está Yuri Alexandre Sousa Andrade, o “Cerradão”, de 22 anos, considerado um dos mais procurados. Pois, ele é suspeito de ordenar mais de dez assassinatos em Goiânia.








