A Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário é mais do que uma celebração religiosa, ela representa um marco da identidade cultural de Catalão. Para fortalecer os preparativos dos 25 ternos de Congo e do Reinaldo, a Prefeitura entregou, nesta quarta-feira (27), um cheque de R$ 208 mil. O valor será dividido igualmente entre os grupos.
A cerimônia aconteceu no auditório da Prefeitura e contou com a presença de capitães, integrantes dos ternos, autoridades locais e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Os recursos poderão custear instrumentos, vestimentas, materiais diversos e outras despesas ligadas à festa.
Tradição mantida pela comunidade
A presidente da Irmandade, Ana Cristina, destacou a importância do apoio. “Esse aporte financeiro é muito importante para os ternos. Ajuda a comprar materiais, instrumentos ou até mesmo as camisetas.”
O Rei da Congada, Cleiber Inês, também reforçou o papel dos capitães na preservação da tradição. “Os ternos merecem muito. A Prefeitura está de parabéns por essa ajuda. Ser rei não é fácil, mas é uma escolha da Nossa Senhora do Rosário e temos que honrar.”
Compromisso com a cultura popular
O prefeito Velomar Rios ressaltou o empenho da gestão municipal: “Cada capitão tem um gasto. São pessoas trabalhadoras, e o poder público deve ajudar. Embora não seja muito, já é um apoio que faz diferença. Temos intenção de contribuir com a festa de todas as formas possíveis, porque fazem a alegria do nosso povo.”
Patrimônio cultural imaterial
Realizada anualmente, a Festa em Louvor a Nossa Senhora do Rosário reúne milhares de pessoas em Catalão e integra o patrimônio cultural imaterial nacional. Com raízes afro-brasileiras, a celebração inclui cortejos, danças, cantos e rituais que expressam devoção, ancestralidade e pertencimento.
Força dos ternos da Congada
Os ternos da Congada são os protagonistas da festa. Cada grupo carrega sua própria história, cores e ritmo, compondo um mosaico cultural que atravessa gerações. Dessa forma, a entrega do apoio financeiro simboliza não apenas incentivo logístico, mas também respeito à memória coletiva e à força das comunidades que mantêm viva essa tradição.