Crime de latrocínio é a hipótese enxergada pela Polícia Civil de Catalão na morte de caminhoneiro as margens da BR 050

Escrito por: Badiinho Filho

Fotos: Badiinho Filho

Na manhã de hoje, quinta-feira (16), o Blog do Badiinho esteve na sede do 2º Distrito da Polícia Civil de Catalão, onde conversamos com a delegada Marcela Magalhães, responsável pelas investigações da morte do motorista de caminhão, José Uesley Monteiro, 31 anos de idade, encontrado morto na tarde de ontem, quarta-feira, 15 de março, dentro da cabine da carreta em que ele trabalhava.

Sem dar maiores detalhes para não atrapalhar as investigações, Dra. Marcela Magalhães afirmou que desde de ontem, após tomar conhecimento já deu ordens para os agentes da Polícia Civil de Catalão realizar as diligências com o intuito de localizar e prender o autor, ou autores.

A linha de investigação por ela seguida, é a hipótese de “Latrocínio”, que é o roubo seguido de morte, devido a forma da morte da vítima. A delega agora aguarda os exames cadavérico que pode levar até 30 dias para ficar pronto, conclusão do laudo da perícia local, para poder ouvir as testemunhas que tinham relacionamento com a vítima e outras que estavam no local na noite do crime.

A delegada também revelou ao Blog do Badiinho, que tenta localizar imagens nas proximidades, mas que até o momento não encontrou nenhum estabelecimento próximo que tenha sistema de monitoramento.

Entenda o caso

O caminhoneiro José Uesley Monteiro, 31 anos de idade, natural de Uberaba Minas Gerais, foi encontrado morto com um corte na cabeça dentro da cabine da carreta que trabalhava, na Rua L1, nas margens da BR 050, ao lado do Posto Comboio.

Segundo funcionários que trabalham na mesma transportadora em que José Uesley Monteiro trabalhava, ele teria carregado ontem à noite em uma mineradora aqui da cidade de Catalão, parando no escritório da transportadora para regulamentação na Nota Fiscal, para que ele pudesse seguir viagem. Porém, por volta das 13h de hoje, quarta-feira (15), funcionários da transportadora notaram que o caminhão ainda estava parado em frente ao escritório, antes disso, mais cedo, um outro rapaz achou a situação normal, pois pensava que ele (vítima) estaria em seu momento de descanso, mas nada disso, o que realmente tinha acontecido era o pior, o caminhoneiro tinha sido assassinado e, pelas marcas deixadas, de uma forma bem violenta.

José Uesley, 31 anos, tinha porte físico avantajado, pelas marcas, provavelmente entrou em luta corporal com o autor, ou os autores, mas um golpe na cabeça provavelmente recebido de um pedaço de madeira ou até mesmo de um pedra que foi encontrada próximo ao caminhão pelos peritos, provocou um enorme corte, ao que tudo indica, a vítima entrou no caminhão e sangrou até a morte.