CATALÃO: 31, 3 milhões de investimentos pela Brasil Minério para a exploração de vermiculita

Escrito por: Badiinho Filho/Jornal O Popular 

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Matéria de destaque econômico do Jornal O Popular, na edição deste sábado (13), destaca que os investimentos animam o setor de mineração no estado de Goiás.

A matéria assinada pelo Jornalista Marcos Nunes Carreiro, revela que com a previsão de R$ 2, 35 bilhões em recursos privados entrando na economia do estado, governo de Goiás prevê que arrecadação com royalties cresça entre 5% e 6% neste ano.

A matéria também revela os investimentos feitos na exploração mineral no estado. Em Catalão, a Brasil Minérios investiu R$ 31,3 milhões na exploração de vermiculita.

Leiam a matéria na íntegra:

Investimentos animam setor de mineração em Goiás

A arrecadação dos royalties da mineração de Goiás deve subir entre 5% e 6% neste ano, segundo o superintendente de Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), Tasso Mendonça. O aumento é uma expectativa de resultado para os aproximadamente R$ 2,35 bilhões em investimentos privados garantidos pelas empresas de mineração que atuam no Estado.

Em 2016, Goiás arrecadou mais de R$ 100 milhões apenas com os royalties da mineração oriundos dos recursos recolhidos da Compensação Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CFEMP pela União, recursos que tendem a refletir também no aumento do recolhimento dos demais impostos, principalmente o ICMS.

“É importante lembrar que estamos falando de novos investimentos ou ampliação dos já existentes”, informa o superintendente. Para Tasso Mendonça, esses recursos devem gerar crescimento no número de empregos, maior desenvolvimento das cidades onde as empresas estão instaladas, além de maior exportação.

 

Balança comercial

Goiás é o terceiro estado no ranking nacional de produção mineral, ficando atrás de Minas Gerais e Pará – aproximadamente 30% da balança comercial goiana é ocupada pela mineração. A exportação de ferroligas como ferroníquel e ferronióbio, por exemplo, aumentou 17,36% em comparação ao mesmo período de 2016, de acordo com dados da SED divulgados em abril deste ano.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves, os investimentos privados de R$ 2,35 bilhões são resultado do trabalho de atração do governo. “É impossível gerir um Estado sem viabilizar campo de atuação para as diversas atividades econômicas e o governo estadual faz esse trabalho ao incentivar a instalação de mineradoras em território goiano. Foi assim que Goiás atraiu, por exemplo, a Coldelco”, diz.

Investimentos

Mineradora estatal chilena que já possui filial no Brasil, a Codelco sempre concentrou suas atividades na região Norte, principalmente em Canaã dos Carajás, no Pará. A partir deste ano, porém, começou uma política de expansão para superar a baixa do cobre nos últimos anos.

Nesse contexto, aproveitando a política de incentivos fiscais, a estatal entrou em Goiás e é uma das indústrias que se instalaram por meio do trabalho realizado pelas missões internacionais.

A empresa, que começa a explorar cobre em território goiano a partir deste mês, anunciou investimento inicial de R$ 3 milhões. Valor semelhante ao da australiana Cleveland Mining, que explora ouro Crixás, e deve investir R$ 3,1 milhões em dois anos.

O secretário de Meio Ambiente, Vilmar Rocha, ressalta que esses investimentos privados se somam aos já apresentados pelo governador Marconi Perillo (PSDB) em relação ao programa Goiás na Frente, que ainda conta com os R$ 3 bilhões a serem investidos na Celg D/Enel. “Fizemos um ajuste fiscal severo e agora que a tempestade passou queremos sair na frente. Faremos isso com o auxílio do setor privado, sobretudo no agronegócio e na mineração”, afirma.

Vilmar Rocha ressalta a importância dos investimentos, diante do atual cenário de crise. “O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Vicente Lôbo veio a Goiânia para o anúncio dos investimentos. Isso prova que o governo federal está de olho no Estado, pois já estamos saindo da crise”, argumenta.

Texto: Marcos Nunes Carreiro/Jornal O Popular

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