22 de fevereiro de 2017

CASO ANA CLARA CAMARGO: 5 dias de agonia e um desfecho sem final feliz

Escrito por: Redação/Fonte: Diário de Goiás

Fotos: Reprodução

“Ana Clara Pires da Silva Camargo, 7 anos de idade, estava desaparecida desde a última sexta-feira , 17, e encontrada morta em uma estrada vicinal em Santo Antônio de Goiás”

Em entrevista coletiva, representantes da Polícia Militar e da Polícia Civil de Goiás explicaram detalhes da investigação que descobriu que a menina Ana Clara Pires da Silva Camargo, foi raptada e morta por Luis Carlos Costa Gonçalves.

Segundo o Coronel Divino Alves, comandante da Polícia Militar, ressaltou que a integração entre a corporação e a Polícia Civil foi fundamental para a descoberta do assassino. “Infelizmente, não atendendo a determinação do Estado (….) reagiu e veio a óbito”, destacou. “Lamentamos, profundamente, não ter encontrado essa criança com vida”, completou.

“Luiz Carlos Costa Gonçalves, suspeito de matar a criança Ana Clara Pires Camargo”

O Tenente Coronel Ricardo Mendes, chefe do setor de comunicação da PMGO, explicou que na manhã de hoje, o veículo foi localizado na zona rural de Santo Antônio, entre Goiânia e Nova Veneza. O denunciante, mantido em sigilo, informou que uma pessoa foi avistada no local. Essa situação desencadeou a identificação do proprietário, Luis Carlos Costa Gonçalves.

Numa ligação telefônica, o representante da PM, localizou o acusado de assassinato que, nervoso pelo contato, afirmou: “Eu vou me entregar, eu não queria fazer aquilo”. Em seguida, ele desligou. Assim, os PM’s voltaram ao local onde o carro foi encontrado e, há 30 metros do local, encontraram o corpo da menina Ana Clara.

Segundo Mendes, o assassino voltou ao local do crime para, de alguma forma, utilizando produtos químicos, ocultar ainda mais o corpo.


O confronto

O chefe da comunicação da PMGO confirmou que o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foi ao local onde Luís Carlos estaria, após denúncia de uma namorada do acusado, no setor Lorena Park. Na casa, mora o irmão da denunciante. Ao dirigir-se ao endereço, os policiais foram recebidos a tiros e revidaram.

“Não há como determinar quando ela foi morta”, informou o delegado Gylson Mariano, coordenador de comunicação da Polícia Civil . Ele afirmou que é preciso esperar a análise pericial para concluir sobre como a garota foi morta. “A polícia civil não descarta ainda que haja outras pessoas envolvidas”, declarou, cautelosamente, o delegado.

Polícia explica investigação do caso Ana Clara

Polícia Civil explica o caso de Ana Clara Camargo, de sete anos, que desapareceu no dia 17 de fevereiro. O corpo da menina foi encontrado nesta quarta-feira (22). O suspeito de cometer o crime morreu hoje em troca de tiros com a polícia.

Publicado por Diário de Goiás em Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017