A paralisação parcial dos empregados dos Correios, iniciada nesta terça-feira (10) pelas representações sindicais da categoria, não afeta os serviços de atendimento da estatal.
A empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.
Levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira (11) hoje mostra que 82% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente.
Negociação — Conforme amplamente divulgado, os Correios estão executando um plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade. Desde o início de julho, a empresa participa de reuniões com os representantes dos empregados, nos quais foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado, atualmente na ordem de R$ 3 bilhões. As federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa.
Vale ressaltar que, neste momento, um movimento dessa natureza agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal. Por essa razão, os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira.
12 de setembro de 2019
CARTEIROS DE CATALÃO ADEREM A PARALISAÇÃO NACIONAL DOS CORREIOS; GREVE É POR TEMPO INDETERMINADO
Em Catalão, os cerca de 15 carteiros do Correios de Catalão aderiram a paralisação nacional inciada ontem, quarta-feira (11) em todo o país. Segundo o dirigente do Sindicato dos Correios, disse que estão tentando uma negociação om a direção da empresa, desde julho, porém, nestes últimos dois meses foi somente adiamento de reuniões, e até o momento, não chegou-se a um consenso.
A paralisação também é pela não privatização dos Correios, anunciada em agosto desde ano.
“A paralisação é por tempo indeterminado, e a questão de beneficiar, é porque já havíamos desde de julho, tentado negociar junto com a empresa juntamente com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), e por duas vezes nos adiamos essa paralisação, mas por motivos da empresa não querer negociar e somente querer retirar 15 cláusulas econômicas de nós, oferecendo um reajuste de 0.8%, decisões que traria prejuízos para cada funcionário, isso daqueles mais novos, de cerca de R$ 6 mil reais por ano. Como não houve negociação, deixando bem claro que não foi por conta dos trabalhadores, pois eles se colocaram a disposição junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para negociar, mas a própria empresa se manifestou contra a negociação, ou seja, essa greve está sendo forçada, e não encontramos outros caminhos e por isso a greve será por tempo indeterminado até que se chegue a um consenso”, disse o dirigente sindical Thiago Dutra Santos, em entrevista para a TV Anhanguera de Catalão.
Segundo a reportagem da emissora de TV, em Catalão, os funcionários que ficam dentro das agências ainda estão trabalhando, mas em outras cidades como Pires do Rio e Ipameri, tantos os atendentes quanto os carteiros aderiram a greve.
Em nota, os Correios informaram que eles continuam atendendo normalmente.
VEJA A NOTA PUBLICADA NO SITE DOS CORREIOS
Nota dos Correios sobre a paralisação parcial de empregados
Escrito por: Badiinho Filho/Com informações da TV Anhanguera Catalão