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Caiado articula reunião de governadores e oferece ajuda ao Rio após megaoperação

Ronaldo Caiado se solidariza com o Rio e oferece tropas de Goiás após operação em favelas do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ofereceu o envio de tropas da segurança pública goiana para reforçar o policiamento no Rio de Janeiro, após a megaoperação que resultou na ação mais letal já registrada no estado.
A proposta foi feita ao jornalista Gerson Camarotti, da TV Globo, na manhã desta quarta-feira (29).

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Goiás se coloca à disposição

Durante sua participação no telejornal Bom Dia Brasil, Camarotti relatou que Caiado conversou com o governador fluminense, Cláudio Castro (PL), e colocou policiais goianos à disposição para colaborar com ações de segurança.
Além disso, o governador de Goiás pretende reunir outros chefes de executivos estaduais alinhados à direita para discutir estratégias conjuntas de combate ao crime organizado.


Caiado elogia operação e critica o governo federal

Confronto no Rio atinge 132 mortos e expõe poder de fogo do Comando Vermelho. Foto: Tercio Teixeira/Metrópoles

Na noite de terça-feira (28), Caiado divulgou um vídeo parabenizando Castro pela operação e, ao mesmo tempo, criticando o governo do presidente Lula (PT).
Ele repetiu falas do governador carioca, ao afirmar que o Rio teria “agido sozinho”, sem o apoio federal.
Contudo, após declarações de ministros apontarem que não houve solicitação de ajuda e que o governo federal já destinou R$ 288 milhões à segurança fluminense entre 2019 e 2025 — dos quais apenas R$ 157 milhões foram executados —, Castro recuou e disse que suas falas foram mal interpretadas.


Reunião entre governadores

Ainda nesta manhã, a assessoria de Caiado confirmou sua participação em uma videoconferência com outros governadores, realizada por volta das 10h.
Até o momento, não há informações sobre o formato da oferta feita por Goiás, nem se Cláudio Castro aceitou o reforço.


Megaoperação deixa mais de 130 mortos

A megaoperação no Rio mobilizou 2,5 mil agentes das forças estaduais e teve como alvo 26 comunidades dos complexos da Penha e do Alemão, áreas dominadas pela facção Comando Vermelho.
A reação violenta dos criminosos provocou caos em vários pontos da cidade.
O governo do Rio confirmou 64 mortes até a noite de terça-feira, incluindo quatro policiais em serviço.
Entretanto, moradores afirmam que mais de 60 corpos foram levados durante a madrugada para uma praça, o que pode elevando o número para um total de 132 mortes.

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