Animais silvestres estão ficando sem espaço

Escrito por: Badiinho Filho

Encurralados. Assim tem ficado alguns animais silvestres, eles a cada dia que se passa estão ficando mais sem espaço em seu habitat natural, prova disso é a quantidade de animais que capturado pelos militares do 10º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM).

Foto reprodução TV Anhanguera: “Jacaré encontrado no meio da rua por moradores do Jardim Paineiras.”

Somente este ano, o Corpo de Bombeiros recapturou 20 animais silvestres e 04 domésticos. Entre eles, um jacaré de quase um metro e meio foi encontrado por moradores em meio a uma Rua no Jardim Paineiras. O bicho foi capturado pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).

“Filhote de Tamanduá encontrado nesta semana dentro de uma sala de aula, em colégio estadual de Catalão.”

No início desta semana, na segunda-feira (10), um tamanduá-mirim foi encontrado em uma sala de aula do Colégio Estadual Dona Iayá, no bairro São João, em Catalão. Os próprios alunos acharam o animal quando chegavam para iniciar as aulas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e resgatou o filhote, que tem cerca de 60 centímetros. O animal foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Catalão, onde passou por uma avaliação para verificar se ele tinha ou não algum ferimento. Após ser examinado, ele foi solto em uma área de cerrado há 20 km do município.

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“Na foto, as marcas das lesões que o animal sofreu após ser atropelada.”

Mas de todos os bichos encontrados, o que mais chamou atenção foi uma Jaguatirica capturada por militares do Corpo de Bombeiros, na noite desta terça-feira (11), após serem acionados. O animal que pesa aproximadamente 08 kg, estava as margens da GO 330, na saída para Ipameri, e havia sido atropelada e apresentava escoriações na face, na região da narina e possível fratura de mandíbula. A jaguatirica foi levada para Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde a mesma foi avaliada pelo Biólogo Átila Machado Rodrigues e o Veterinário coordenador do CETAS, José Eduardo Barroso. O médico veterinário afirmou que a capacidade visual e possíveis lesões internas do animal, só poderiam ser diagnosticas com mais precisão após avaliação detalhada que seria realizado hoje, quarta-feira (10) com o animal sedado.