16 de maio de 2014

Anglo American conquista Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira

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“Empresa é vencedora em duas categorias da premiação”

A Anglo American foi novamente reconhecida durante a 16ª edição do Prêmio de Excelência da Indústria Minero-metalúrgica Brasileira, realizada na última terça-feira, dia 13, em Belo Horizonte. Organizada pela revista Minérios & Minerales, a premiação tem como objetivo divulgar as melhores tecnologias, processos e conceitos aplicados em mineradoras de todo o País.

Dois projetos dos negócios de Nióbio e Fosfatos foram vencedores em suas respectivas categorias. Segundo Joselito Dásio da Silva, Gerente de Operações de Nióbio e um dos autores do projeto “Recuperação de nióbio contido no Under Flow do ciclone primeira classificação da planta Tailings”, a missão da Anglo American é ser uma empregadora de escolha, uma parceira de escolha e uma investidora de escolha. “Este reconhecimento mostra que estamos no caminho certo para alcançarmos nossa missão. A Anglo American possui um grupo de alto desempenho que não se acomoda com os bons resultados já alcançados ao longo dos últimos anos. Estamos sempre nos desafiando e buscando continuamente melhorias nos processos, na segurança e no ambiente de trabalho”, comenta.

Além disso, o projeto contemplado representa para empresa um aumento de 6% na produção total de nióbio e 13% no EBITDA (sigla em inglês que significa lucro antes dos impostos, depreciação e amortização). “Outro ponto importante é que as lideranças e suas equipes passaram a acreditar que boas ideias são levadas a sério e são reconhecidas. Isso motiva a participação, a criatividade e a melhoria contínua rumo à excelência”, destaca Joselito.

Para Talita Chaves Braga, engenheira de Processos e uma das autoras do projeto de “Diminuição de Rejeitos de Barragem”,esse reconhecimento é um incentivo para toda a equipe continuar buscando melhorias de processo e de sustentabilidade. “Foram feitos muitos testes para encontrar a alternativa biodegradável que tivesse a melhor performance no processo. E conquistar o prêmio após todo esse trabalho mostra a importância dos estudos realizados pela equipe de processo”, diz.

A engenheira destaca ainda que esse projeto foi muito importante para a planta de fosfatos, pois o reagente utilizado anteriormente não era biodegradável e continha um elemento químico que se acumulava na barragem de rejeitos. “A partir da substituição deste reagente, garantimos a sustentabilidade da barragem sem o acúmulo de nenhum elemento químico”, finaliza Talita.

 

Saiba mais sobre os projetos vencedores:

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“Premiação tem como objetivo divulgar as melhores tecnologias, processos e conceitos aplicados em mineradoras de todo o País”

 

Sobre o projeto Recuperação de nióbio contido no Under Flow do ciclone primeira classificação da planta Tailings

O negócio de nióbio da Anglo American acaba de desenvolver um novo processo para otimizar a planta Tailings, em Ouvidor (GO), que desde 2008 recupera nióbio do rejeito da operação de fosfatos da companhia, localizada na mesma região. No total, a produção desta planta terá um aumento de 21%, o que representa cerca de 270 toneladas a mais todos os anos. A metodologia foi desenvolvida com base na tecnologia de peneiramento de alta frequência pelas equipes de processo, produção e manutenção. A segunda fase do projeto, composta pela instalação de um novo moinho e realocação do sistema de moagem da planta de fosfatos em Ouvidor está prevista para março de 2014. Com isso, o equipamento que atualmente atende a planta Tailings poderá ser utilizado para melhorias de produção também nas usinas de fosfatos.

 

Diminuição de Rejeitos de Barragem

O negócio fosfatos da Anglo American desenvolve uma série de processos de otimização de ativos responsável por garantir maior produtividade e ainda gerar melhorias ambientais. Na planta de produção de fertilizantes fosfatados em Ouvidor (GO), no processo para o controle de espuma na flotação de concentrado de apatita era utilizado um produto não biodegradável. Sendo assim, a equipe da área de Processos conduziu um estudo detalhado em 2011 para adicionar um produto que fosse biodegradável. Com os resultados, a equipe começou a usar o reagente que não causa acúmulos na barragem, melhorando a qualidade da água que retorna ao processo produtivo.