8 de junho de 2018

Chorão e mais três caminhoneiros participam neste momento de reunião na sede da ANTT em Brasília-DF

Foto enviada para a nossa redação, mostra chorão ao lado de outros dois caminhoneiros já dentro da sala de reuniões da ANTT em Brasília-DF, no momento em que aguardavam diretores do órgão. (Foto: Reprodução). 

Depois da nova tabela de frete mínimo ter sido divulgada pela Agência Nacional de Transportes (ANTT), no final da tarde de ontem, quinta-feira (07), e ter causado uma grande revolta nos caminhoneiros que ameaçaram a fazer um novo movimento, o governo foi obrigado a recuar e assim optar pelo cancelamento da tabela publicada ontem, ficando em vigor, a que foi publicada no dia 30 de maio, considerada pelos caminhoneiros a maior vitória conquistada dentro das negociações com o governo federal para acabar com a greve que durou quase 10 dias, o suficiente para fazer estragos incalculáveis na economia do país.

Não demorou muito para vazar na mídia o recuo do governo, bastou pouquíssimas horas de insatisfação dos caminhoneiros autônomos de todos os cantos do Brasil, os quais já se organizavam em grupos de Whatsapp para um novo movimento,  e assim que isso chegou ao conhecimento do governo, fez com que anunciassem que a tabela de ontem seria cancelada nesta sexta-feira (08), e que seria realizada uma reunião com representantes da categoria na manhã de hoje, na sede da ANTT, em Brasília-DF.

Nesta reunião estão presentes caminhoneiros de Catalão, entre eles, Wallace Landim, o Chorão, que se tornou referência no movimento dos caminhoneiros, que tenta um diálogo com representantes do Governo Federal para entregar uma pauta de reivindicações da categoria, a qual ele representa. Chorão, disse em transmissão ao vivo em sua conta no Facebook, que somente quem é motorista de verdade, quem realmente bate alavanca, é quem vai conseguir chegar em uma tabela que atenderá de verdade os caminhoneiros autônomos do Brasil, pois enquanto o governo tiver escutando e negociando com quem vive em uma sala com ar condicionado, continuará batendo cabeça e deixando o país sempre numa corda bamba.

 

 

Escrito por: Badiinho Filho

Foto: Reprodução