A pesquisa Blog do Badiinho/Diário de Goiás revela um cenário de forte acirramento na disputa eleitoral em Catalão ao final de 2025. O levantamento ocorreu antes da definição oficial das chapas, que só acontecerá durante a janela partidária. Mesmo assim, os dados indicam que nomes tradicionais já ocupam espaço relevante na mente do eleitor.
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Jamil Calife lidera disputa para deputado estadual
Na corrida por uma vaga na Assembleia Legislativa, o deputado Jamil Calife (PP) aparece na liderança, com 30,85% das intenções de voto.
Em seguida, surgem Renato Ribeiro (PL), com 19,07%, e Adib Elias (MDB), que alcança 17,08%. Logo depois, Gustavo Sebba (PSDB) registra 14,26%.
Por outro lado, Luiz Sampaio (Solidariedade) soma 3,15%. Além disso, 9,95% dos entrevistados preferem outros nomes. Enquanto isso, 5,64% afirmam que pretendem anular o voto.

Grupo do Adib soma maioria das intenções
Ao somar os percentuais de Jamil Calife, Adib Elias e Luis Sampaio, o chamado “grupo do Adib” atinge 51,08% das intenções de voto estimuladas.
Esse resultado demonstra força política consistente. No entanto, o grupo precisará transformar esse capital eleitoral em unidade quando as convenções confirmarem os nomes. Historicamente, Catalão costuma eleger deputados estaduais ligados aos dois principais grupos políticos da cidade, o do Adib e o do Jardel Sebba.
Renato Ribeiro lidera disputa para deputado federal
Na eleição para deputado federal, Renato Ribeiro lidera com 36,82% das intenções de voto. Em seguida, o deputado José Nelto aparece com 16,68%.
Além deles, a pesquisa estimulou os nomes de Pedro Sales (União Brasil), que alcançou 3,65%, e Bruno Peixoto, com 4,48%.
Ainda assim, o cenário segue aberto. Outros 22,55% citaram candidatos diferentes. Já 15,92% afirmaram que devem anular o voto, o que amplia a disputa pelo eleitor indeciso.

Metodologia da pesquisa
A pesquisa ouviu 712 eleitores de Catalão, todos com idade acima de 16 anos, entre 19 e 20 de dezembro de 2025. Os entrevistadores aplicaram o método CATI (Computer-Assisted Telephone Interviewing), por telefone. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.











