9 de dezembro de 2016

Três anos que a garota Iasmim Martins (08 anos) foi morta brutalmente em Catalão e caso ainda segue em solução

Escrito por: Badiinho Filho

Fotos: Reprodução

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“Iasmim Martins, 08 anos de idade na época, foi estrupada e morta brutalmente no dia 09 de dezembro de 2013”

Hoje, sexta-feira, 09 de dezembro de 2016 completa-se três anos de um crime que até então considera-se perfeito, pois sem a localização por parte das autoridades competentes do seu verdadeiro autor, o crime contra uma criança de apenas oito anos de idade na época, praticado em Catalão, cidade do interior de Goiás com cerca de 100 mil habitantes, segue sem ser solucionado. 

O período natalino do ano de 2013 foi negro e sombrio em nossa cidade, pois no dia 09 de dezembro daquele ano, data em que a criança Iasmim Martins foi violentada sexualmente e em seguida morta com requintes de crueldade, ato que mostrou a outra face do que o ser humano é capaz. De família humilde, o corpo da pequena Iasmim foi encontrado por trabalhadores dentro de uma construção de uma casa no Jardim Paineiras, ao lado de sua boneca que carregava, mostrando sua inocência de criança.

O crime bárbaro chamou a atenção não somente da imprensa de Catalão, mas de todo o estado de Goiás e alguns veículos de comunicação do país, mas que pouco adiantou a repercussão, pois três anos já se passaram. Horas depois, um pedreiro de 38 anos de idade foi preso, apresentado como um dos suspeitos de ter cometido a barbárie contra a garotinha, mas sua inocência foi comprovada dias depois com a revelação de exame de DNA, e até então, ninguém mais foi apresentado.

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“Na cena do crime, mãe de Iasmim segurava boneca encontrada junto dela”

No ano passado, em entrevista ao Blog do Badiinho nas vésperas de completar dois anos do crime, o delegado da 9ª Delegacia de Polícia Civil, Dr. Jean Carlos Arruda disse que; “A polícia nunca desistiu de encontrar o autor deste caso, só de suspeitos que chegaram a ser colhido para fazer exames em Goiânia foram cinco pessoas, salvo melhor engano, foram doze pessoas investigadas de diversas maneiras para tentar esclarecer esse crime, sendo que destes, cinco foram colhidos o material, mas infelizmente os resultados deram negativos, desde então praticamente dois anos e esse caso nunca ficou esquecido”, disse Dr. Jean Carlos Arruda em entrevista ao blog em 2015.